Livro de Rosana Lanzelotte

Comentários A vida de Dom Pedro I ganha uma nova abordagem em livro sobre a trajetória musical do Imperador, autor do Hino da Independência. Músico talentoso, praticante de diversos instrumentos musicais, compositor, raras são as referências às atividades musicais de D. Pedro I. Esta publicação é fruto de quatro anos de pesquisas sobre o músico D. Pedro I em bibliotecas do Brasil, Portugal, França e Áustria. A autora, a musicista Rosana Lanzelotte, também partiu do resgate das obras musicais do Imperador para elucidar outros aspectos pouco explorados de sua biografia, como o viés constitucionalista. Em um tempo em que o absolutismo predominava e vivendo em uma família igualmente absolutista, D. Pedro foi divergente: convocou a primeira Assembleia, responsável pelas bases da que veio a ser a Constituição outorgada pelo Imperador, em 1824, e que se tornou a mais longeva Constituição do Brasil, vigente durante 65 anos. A música aproximou D. Pedro de D. Leopoldina, grande pianista, mas também dos afro descendentes, com quem costumava tocar. Abolicionista, o Imperador dirigia com frequência a orquestra de escravizados da Fazenda de Santa Cruz, a quem tratava com deferência. O livro é abundantemente ilustrado e exibe raras partituras de D. Pedro e de seus contemporâneos. A produção musical do Imperador não é extensa, mas significativa e, pela motivação das obras, mostra que ele empregou o talento na valorização da nova nação brasileira. No Anexo I são listadas todas as obras conhecidas de D. Pedro I. Estas e as de outros compositores de sua época vinculam-se aos acontecimentos históricos em dimensão artística, conforme evidenciado pela cronologia no Anexo II. Os fatos históricos são ilustrados por obras musicais, todas disponíveis para audição indicadas por QR-codes, sumarizados no Anexo III. “Trata-se de um livro sobre música e história. Por isso, nada mais adequado do que sugerir que o leitor ouça os repertórios.”, conta a autora. Seguem comentários de especialistas sobre o livro. “Já raiou a Liberdade” coloca, a partir de estudos inéditos e aprofundados, a correta posição de D. Pedro I em nossa história, não apenas como um príncipe libertário, mas como um músico de elevado talento e pleno domínio do artesanato composicional. Também nos revela a densidade e qualidade técnica deste estudo-biografia, praticado por uma das maiores instrumentistas e conhecedora da realidade histórica e musical brasileira, Rosana Lanzelotte. Maestro JÚLIO MEDAGLIA Escrito com graça, leveza e objetividade, o livro de Rosana Lanzelotte é uma biografia de D. Pedro I que foca em um dos aspectos que a historiografia tem tratado de forma secundária: sua produção musical. ISABEL LUSTOSA, historiadora e cientista política Um convite para conhecermos a trajetória do “rei-orquestra”, que dominava vários instrumentos e que compôs obras publicadas em Lisboa, Porto, Paris e Londres. MAURÍCIO VICENTE FERREIRA JÚNIOR, historiador, Diretor do Museu Imperial Rosana Lanzelotte tanto tem feito, como intérprete, pesquisadora e gestora cultural pela causa da redescoberta e da divulgação da música no Brasil, e aqui, mais uma vez, nos demonstra como o rigor e a profundidade da investigação podem conviver com o talento de uma excelente contadora de histórias. RUI VIEIRA NERY, musicólogo, Universidade Nova de Lisboa

 

JÁ RAIOU A LIBERDADE - D. PEDRO I COMPOSITOR

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Comentários A vida de Dom Pedro I ganha uma nova abordagem em livro sobre a trajetória musical do Imperador, autor do Hino da Independência. Músico talentoso, praticante de diversos instrumentos musicais, compositor, raras são as referências às atividades musicais de D. Pedro I. Esta publicação é fruto de quatro anos de pesquisas sobre o músico D. Pedro I em bibliotecas do Brasil, Portugal, França e Áustria. A autora, a musicista Rosana Lanzelotte, também partiu do resgate das obras musicais do Imperador para elucidar outros aspectos pouco explorados de sua biografia, como o viés constitucionalista. Em um tempo em que o absolutismo predominava e vivendo em uma família igualmente absolutista, D. Pedro foi divergente: convocou a primeira Assembleia, responsável pelas bases da que veio a ser a Constituição outorgada pelo Imperador, em 1824, e que se tornou a mais longeva Constituição do Brasil, vigente durante 65 anos. A música aproximou D. Pedro de D. Leopoldina, grande pianista, mas também dos afro descendentes, com quem costumava tocar. Abolicionista, o Imperador dirigia com frequência a orquestra de escravizados da Fazenda de Santa Cruz, a quem tratava com deferência. O livro é abundantemente ilustrado e exibe raras partituras de D. Pedro e de seus contemporâneos. A produção musical do Imperador não é extensa, mas significativa e, pela motivação das obras, mostra que ele empregou o talento na valorização da nova nação brasileira. No Anexo I são listadas todas as obras conhecidas de D. Pedro I. Estas e as de outros compositores de sua época vinculam-se aos acontecimentos históricos em dimensão artística, conforme evidenciado pela cronologia no Anexo II. Os fatos históricos são ilustrados por obras musicais, todas disponíveis para audição indicadas por QR-codes, sumarizados no Anexo III. “Trata-se de um livro sobre música e história. Por isso, nada mais adequado do que sugerir que o leitor ouça os repertórios.”, conta a autora. Seguem comentários de especialistas sobre o livro. “Já raiou a Liberdade” coloca, a partir de estudos inéditos e aprofundados, a correta posição de D. Pedro I em nossa história, não apenas como um príncipe libertário, mas como um músico de elevado talento e pleno domínio do artesanato composicional. Também nos revela a densidade e qualidade técnica deste estudo-biografia, praticado por uma das maiores instrumentistas e conhecedora da realidade histórica e musical brasileira, Rosana Lanzelotte. Maestro JÚLIO MEDAGLIA Escrito com graça, leveza e objetividade, o livro de Rosana Lanzelotte é uma biografia de D. Pedro I que foca em um dos aspectos que a historiografia tem tratado de forma secundária: sua produção musical. ISABEL LUSTOSA, historiadora e cientista política Um convite para conhecermos a trajetória do “rei-orquestra”, que dominava vários instrumentos e que compôs obras publicadas em Lisboa, Porto, Paris e Londres. MAURÍCIO VICENTE FERREIRA JÚNIOR, historiador, Diretor do Museu Imperial Rosana Lanzelotte tanto tem feito, como intérprete, pesquisadora e gestora cultural pela causa da redescoberta e da divulgação da música no Brasil, e aqui, mais uma vez, nos demonstra como o rigor e a profundidade da investigação podem conviver com o talento de uma excelente contadora de histórias. RUI VIEIRA NERY, musicólogo, Universidade Nova de Lisboa