“Nasci no dia 22 de junho de 1936, em Olho d’Água, numa noite chuvosa. Minha mãe ficou até (vou dizer até um palavrãozinho) ‘puta da vida’ porque ela tinha uma festinha de São João em Lagoa da Canoa, em Alagoas, e eu atrapalhei seus planos... (risos) pedindo pra nascer naquela hora. Aí você vê... Deus já começou assim... a minha luta, por que agora eu vou parar de lutar? Lutar é gostoso. Lutar sempre para o melhor!  Sempre levo as críticas para o lado construtivo... Quando critico alguma coisa é porque eu estou querendo subir mais um degrau e não sozinho, mas com todo mundo”, conta Hermeto, ainda pegando fôlego para a entrevista." (Hermeto Pascoal)

“Comecei a tocar com meus 15 para 16 anos no regional da Rádio Jornal do Commercio, em Pernambuco, na época com o grande violonista, Romualdo Miranda, irmão do Luperce Miranda. A família deles - nossa senhora -, não tinha pra ninguém! E eu fui casar justamente com a sobrinha do Romualdo, a Ilza, que hoje já está lá no céu. Romualdo era tio dela." (Hermeto Pascoal)

Nessa entrevista conversei muito com Hermeto Pascoal. Foquei na sua relação com o choro, uma vez que essa história foi sempre pouco contada pelo mestre nas suas entrevistas. Foi uma entrevista emocionante com seu filho Fábio, a qual jamais esquecerei, e que marcou minha carreira jornalística. Convido você a conhecer este rico material revisitando as memórias deste gênio da música universal chamado Hermeto Pascoal.

Leonor Bianchi

A FACE CHORONA DE HERMETO PASCOAL

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“Nasci no dia 22 de junho de 1936, em Olho d’Água, numa noite chuvosa. Minha mãe ficou até (vou dizer até um palavrãozinho) ‘puta da vida’ porque ela tinha uma festinha de São João em Lagoa da Canoa, em Alagoas, e eu atrapalhei seus planos... (risos) pedindo pra nascer naquela hora. Aí você vê... Deus já começou assim... a minha luta, por que agora eu vou parar de lutar? Lutar é gostoso. Lutar sempre para o melhor!  Sempre levo as críticas para o lado construtivo... Quando critico alguma coisa é porque eu estou querendo subir mais um degrau e não sozinho, mas com todo mundo”, conta Hermeto, ainda pegando fôlego para a entrevista." (Hermeto Pascoal)

“Comecei a tocar com meus 15 para 16 anos no regional da Rádio Jornal do Commercio, em Pernambuco, na época com o grande violonista, Romualdo Miranda, irmão do Luperce Miranda. A família deles - nossa senhora -, não tinha pra ninguém! E eu fui casar justamente com a sobrinha do Romualdo, a Ilza, que hoje já está lá no céu. Romualdo era tio dela." (Hermeto Pascoal)

Nessa entrevista conversei muito com Hermeto Pascoal. Foquei na sua relação com o choro, uma vez que essa história foi sempre pouco contada pelo mestre nas suas entrevistas. Foi uma entrevista emocionante com seu filho Fábio, a qual jamais esquecerei, e que marcou minha carreira jornalística. Convido você a conhecer este rico material revisitando as memórias deste gênio da música universal chamado Hermeto Pascoal.

Leonor Bianchi