Este ano - 2023 -, vivemos o bicentenário do início da colonização da região de Lumiar, hoje quinto distrito de Nova Friburgo (RJ - BR).

Neste passeio o visitante percorre todo o centro de Lumiar conhecendo a rica história da região, seu povo e sua cultura através da arquitetuta, monumentos históricos, do contato com o meio ambiente (rios e floresta de Mata Atlântica), com a culinária local, e com os festejos populares realizados secularmente na pequena vila, como a Alvorada de São Sebastião de Lumiar, que sai do coreto da banda Euterpe Lumiarense pelas ruas do vilarejo e encerra o desfile na igreja do santo padroeiro de Lumiar, onde é rezada uma missa, todos os dias 20 de janeiro.

 

VISÃO GERAL

Caminhada pelo centro histórico de Lumiar, entrando em contato com mais de 200 anos de história, visitando casarios seculares, as duas igrejas católicas construídas uma ao lado da outra, a sede da centenária banda Euterpe Lumiarense e das ostras bandas da vila; o primeiro coreto da vila, que hoje dá lugar a um mais moderno, em frente ao antigo pelourinho (hoje bebedouro em frente à banda), na praça Levy Ayres Brust. Do complexo da Levy Ayres Brust atravessamos para a praça Carlos Maria Marchon para conhecermos o casarão de 1888 do coronel Carlos Maria Marchon, uma das edificações mais antigas do lugar; as senzalas em frente ao casarão, onde hoje fica a casa também secular, de janelas verdes, da família Spitz; encerrando a caminhada no laguinho (artificial) de Lumiar, referência à suíça, país com muitos lagos, construído pelos primeiros moradores da região.

 

CARACTERÍSTICAS DO PACOTE

GRUPO MÍNIMO DE 10 PESSOAS E MÁXIMO COM 30

RESERVAS

A RESERVA DESTE PACOTE DEVE SER FEITA COM SETE (7) DIAS DE ANTECEDÊNCIA, MINIMAMENTE

SAÍDAS

SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS

EMBARQUE

10h00 na pracinha da banda Euterpe Lumiarense, em Lumiar

TEMPO DE DURAÇÃO

2 HORAS, APROXIMADAMENTE

O TOUR INCLUI

- CAMINHADA NO CENTRO HISTÓRICO DE LUMIAR

O QUE ESPERAR

- Muita história do Brasil e de Nova Friburgo em contato com a natureza, a cultura e o povo do lugar

 

VERIFIQUE A DISPONIBILIDADE DESTE PASSEIO PELO WHATSAPP ANTES DE FAZER A COMPRA

 

POLÍTICA DE CANCELAMENTO

Não aceitamos cancelamento após a compra deste pacote.

Reembolso somente em caso de cancelamento do passeio por motivos climáticos que impossibilitem completamente o mesmo. 

A solicitação de reembolso deve ser feita em até 3 dias antes do dia do passeio.

 

OUTRAS INFORMAÇÕES

  • A confirmação será recebida no momento da reserva
  • Sem acessibilidade para cadeirantes
  • Menores de 18 anos devem estar acompanhados dos seus pais
     
     
     
     
     
     

    PLANTÃO DE ATENDIMENTO 24HS

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    22 99201-2451

 

UM POUCO DE HISTÓRIA

Alto do Macaé, região às margens do Rio Macaé. Foi para essa localidade que colonos suíços e alemães se dirigiram abandonando as glebas de terra que lhes haviam sido doadas pelo rei Dom João VI, na fundação da colônia no município de Nova Friburgo. Como as glebas recebidas por esses colonos eram impróprias para a agricultura foram autorizados pelo diretor da colônia a tomarem posse de terras em outras regiões.

Na realidade, a permissão para deixarem o distrito colonial partiu de Dom Pedro I, na tentativa de revitalizar o projeto de seu pai Dom João VI, que autorizou a vinda de colonos suíços para o Brasil. Já estava instalado nessa região do Alto Macaé desde o ano 1823, o francês Felipe de Roure. Adquiriu uma fazenda que denominou de Lumiar, nome de uma vila próxima de Lisboa onde nasceu a sua esposa Michaella d'Abreu. Por ser a principal fazenda da região deu nome ao distrito de Nova Friburgo.

Essa região tem uma importância política de tal ordem que em outubro de 1889, bem próximo a proclamação da República, recebe o predicado de segundo distrito com o nome de Lumiar. Já São Pedro da Serra recebe esse nome em homenagem a Dom Pedro I que havia autorizado à posse de terras devolutas na região.

O francês Felipe de Roure adquiriu uma fazenda que denominou de Lumiar

No final do século 19, o segundo distrito possuía diversas bandas de música como a Sociedade Musical Euterpe Lumiarense, Sociedade Musical Quinze de Novembro e a Banda de Senhoras, formada quase exclusivamente por mulheres descendentes de famílias suíças. Em 28 de novembro de 1893, o coronel Carlos Maria Marchon, chamado pela imprensa de “Mandão de aldeia” doa um terreno de sua propriedade para ser erguida uma capela cujo orago seria São Sebastião. Essa capela era inicialmente de pau-a-pique, um tipo de construção muito comum no Brasil. Uma nova capela foi edificada no mesmo terreno e a obra concluída no ano de 1901, graças ao empenho de toda a comunidade da Paróquia de São Sebastião de Lumiar.

Uma igreja foi construída bem próxima na década de 1980, mas manteve-se a antiga capela em suas instalações. Já na igreja de São Pedro da Serra, existe na fachada a referência de que é o mais antigo templo de Nova Friburgo. A capela era coberta de tabuinhas no estilo suíço tendo sido inaugurada em 22 de janeiro de 1865. Na realidade, a capela mais antiga é a de São João Batista, na sede da vila. Seu templo era inicialmente em um dos cômodos na casa de vivenda da Fazenda do Morro Queimado. Era onde ocorriam os cultos religiosos.

Para o Alto Macaé se dirigiram os suíços Ouverney (Foto: Acervo pessoal)

Nas terras do Alto Macaé foi para onde se dirigiram os colonos suíços Ouverney. A família possui uma particularidade. Durante décadas foram realizados casamentos somente entre primos. Era comum essa prática no passado, mas os Ouverney foram os que mantiveram essa tradição de casamentos dentro de seu núcleo familiar até há alguns anos. Além de café que se plantava tanto em Lumiar quanto em São Pedro essa localidade era conhecida como Inhames, em razão das inúmeras plantações desse legume na região.

O Rio Macaé propicia o surgimento de muitas cachoeiras em razão de seus declives. No passado, essa queda favorecia a instalação de moinhos e monjolos auxiliando os produtores rurais em suas roças. Nos dias atuais é explorado para a prática do esporte de canoagem. São Pedro da Serra, que dista apenas cinco quilômetros de Lumiar, se emancipa desse distrito. Além do centro é composto dos povoados de Benfica, Sibéria, Bocaina dos Blaudts, Bocaina dos Mafort, Tapera, Vargem Alta, Colonial 61, Ribeirão do Capitão e Cachoeira. Uma das festas mais tradicionais no mês de julho é a festa da Vila Mozer onde são feitas deliciosas broas de milho com legumes crus, uma tradição muito antiga na localidade. Os Mozer são igualmente descendentes de colonos suíços.

Já o distrito de Lumiar possui as localidades de Rio Bonito, Cabeceiras de Rio Bonito, Galdinópolis, Macaé de Cima, Santiago de Lumiar, Ribeirão das Voltas, Boa Esperança, Toca da Onça e o centro. A atividade agrícola tanto de Lumiar como de São Pedro da Serra nos dias de hoje está bastante reduzida e restrita em razão da região ser Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima. Em contrapartida, muitos de seus moradores usufruem da vocação turística desses dois distritos que possuem uma imensa população flutuante nos fins de semana e durante o verão. A gastronomia, o artesanato e a prestação de serviços são fontes de renda para inúmeros moradores locais.

 

Fonte: A Voz da Serra 

https://avozdaserra.com.br/colunas/historia-e-memoria/lumiar-e-sao-pedro-da-serra-uma-historia-para-contar

Acessado em 02/ 10/ 2023.

 

 

2023: 200 ANOS DA COLONIZAÇÃO DE LUMIAR E SÃO PEDRO DA SERRA

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Neste passeio o visitante percorre todo o centro de Lumiar conhecendo a rica história da região, seu povo e sua cultura através da arquitetuta, monumentos históricos, do contato com o meio ambiente (rios e floresta de Mata Atlântica), com a culinária local, e com os festejos populares realizados secularmente na pequena vila, como a Alvorada de São Sebastião de Lumiar, que sai do coreto da banda Euterpe Lumiarense pelas ruas do vilarejo e encerra o desfile na igreja do santo padroeiro de Lumiar, onde é rezada uma missa, todos os dias 20 de janeiro.

 

VISÃO GERAL

Caminhada pelo centro histórico de Lumiar, entrando em contato com mais de 200 anos de história, visitando casarios seculares, as duas igrejas católicas construídas uma ao lado da outra, a sede da centenária banda Euterpe Lumiarense e das ostras bandas da vila; o primeiro coreto da vila, que hoje dá lugar a um mais moderno, em frente ao antigo pelourinho (hoje bebedouro em frente à banda), na praça Levy Ayres Brust. Do complexo da Levy Ayres Brust atravessamos para a praça Carlos Maria Marchon para conhecermos o casarão de 1888 do coronel Carlos Maria Marchon, uma das edificações mais antigas do lugar; as senzalas em frente ao casarão, onde hoje fica a casa também secular, de janelas verdes, da família Spitz; encerrando a caminhada no laguinho (artificial) de Lumiar, referência à suíça, país com muitos lagos, construído pelos primeiros moradores da região.

 

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O QUE ESPERAR

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Alto do Macaé, região às margens do Rio Macaé. Foi para essa localidade que colonos suíços e alemães se dirigiram abandonando as glebas de terra que lhes haviam sido doadas pelo rei Dom João VI, na fundação da colônia no município de Nova Friburgo. Como as glebas recebidas por esses colonos eram impróprias para a agricultura foram autorizados pelo diretor da colônia a tomarem posse de terras em outras regiões.

Na realidade, a permissão para deixarem o distrito colonial partiu de Dom Pedro I, na tentativa de revitalizar o projeto de seu pai Dom João VI, que autorizou a vinda de colonos suíços para o Brasil. Já estava instalado nessa região do Alto Macaé desde o ano 1823, o francês Felipe de Roure. Adquiriu uma fazenda que denominou de Lumiar, nome de uma vila próxima de Lisboa onde nasceu a sua esposa Michaella d'Abreu. Por ser a principal fazenda da região deu nome ao distrito de Nova Friburgo.

Essa região tem uma importância política de tal ordem que em outubro de 1889, bem próximo a proclamação da República, recebe o predicado de segundo distrito com o nome de Lumiar. Já São Pedro da Serra recebe esse nome em homenagem a Dom Pedro I que havia autorizado à posse de terras devolutas na região.

O francês Felipe de Roure adquiriu uma fazenda que denominou de Lumiar

No final do século 19, o segundo distrito possuía diversas bandas de música como a Sociedade Musical Euterpe Lumiarense, Sociedade Musical Quinze de Novembro e a Banda de Senhoras, formada quase exclusivamente por mulheres descendentes de famílias suíças. Em 28 de novembro de 1893, o coronel Carlos Maria Marchon, chamado pela imprensa de “Mandão de aldeia” doa um terreno de sua propriedade para ser erguida uma capela cujo orago seria São Sebastião. Essa capela era inicialmente de pau-a-pique, um tipo de construção muito comum no Brasil. Uma nova capela foi edificada no mesmo terreno e a obra concluída no ano de 1901, graças ao empenho de toda a comunidade da Paróquia de São Sebastião de Lumiar.

Uma igreja foi construída bem próxima na década de 1980, mas manteve-se a antiga capela em suas instalações. Já na igreja de São Pedro da Serra, existe na fachada a referência de que é o mais antigo templo de Nova Friburgo. A capela era coberta de tabuinhas no estilo suíço tendo sido inaugurada em 22 de janeiro de 1865. Na realidade, a capela mais antiga é a de São João Batista, na sede da vila. Seu templo era inicialmente em um dos cômodos na casa de vivenda da Fazenda do Morro Queimado. Era onde ocorriam os cultos religiosos.

Para o Alto Macaé se dirigiram os suíços Ouverney (Foto: Acervo pessoal)

Nas terras do Alto Macaé foi para onde se dirigiram os colonos suíços Ouverney. A família possui uma particularidade. Durante décadas foram realizados casamentos somente entre primos. Era comum essa prática no passado, mas os Ouverney foram os que mantiveram essa tradição de casamentos dentro de seu núcleo familiar até há alguns anos. Além de café que se plantava tanto em Lumiar quanto em São Pedro essa localidade era conhecida como Inhames, em razão das inúmeras plantações desse legume na região.

O Rio Macaé propicia o surgimento de muitas cachoeiras em razão de seus declives. No passado, essa queda favorecia a instalação de moinhos e monjolos auxiliando os produtores rurais em suas roças. Nos dias atuais é explorado para a prática do esporte de canoagem. São Pedro da Serra, que dista apenas cinco quilômetros de Lumiar, se emancipa desse distrito. Além do centro é composto dos povoados de Benfica, Sibéria, Bocaina dos Blaudts, Bocaina dos Mafort, Tapera, Vargem Alta, Colonial 61, Ribeirão do Capitão e Cachoeira. Uma das festas mais tradicionais no mês de julho é a festa da Vila Mozer onde são feitas deliciosas broas de milho com legumes crus, uma tradição muito antiga na localidade. Os Mozer são igualmente descendentes de colonos suíços.

Já o distrito de Lumiar possui as localidades de Rio Bonito, Cabeceiras de Rio Bonito, Galdinópolis, Macaé de Cima, Santiago de Lumiar, Ribeirão das Voltas, Boa Esperança, Toca da Onça e o centro. A atividade agrícola tanto de Lumiar como de São Pedro da Serra nos dias de hoje está bastante reduzida e restrita em razão da região ser Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima. Em contrapartida, muitos de seus moradores usufruem da vocação turística desses dois distritos que possuem uma imensa população flutuante nos fins de semana e durante o verão. A gastronomia, o artesanato e a prestação de serviços são fontes de renda para inúmeros moradores locais.

 

Fonte: A Voz da Serra 

https://avozdaserra.com.br/colunas/historia-e-memoria/lumiar-e-sao-pedro-da-serra-uma-historia-para-contar

Acessado em 02/ 10/ 2023.